Post duplamente spoiler

Este post entrega o final de Édipo Rei e o final do filme “Freud: além da alma”.

Mas é muito legal, porque esclarece a relação entre o milenar mito de Édipo e a psicanálise freudiana. Separados por milênios, tanto uma quanto a outra foram marcos da nossa civilização.

Freud está apresentando à comunidade médica de Viena sua primeira teoria sobre o inconsciente humano, a sexualidade infantil, e as doenças da psique.

Assista quem quiser.

Édipo e o seu complexo

Eu estava procurando alguma coisa bacana para postar hoje, mas quando digitava “Édipo” no Google para procurar idéias, só apareciam referências ao Complexo de Édipo, uma expressão criada por Freud, o pai da psicanálise, no início do século XX.

Quando dei por mim, estava lendo sobre o tal complexo – que, simplificadamente, se refere a uma paixão inconsciente que os meninos sentem pela mãe quando são crianças e um correspondente ódio pelo pai, seu primeiro “rival”.

Mais tarde, quando percebi, estava no YouTube assistindo a um filme de 1963 chamado “Freud: além da alma”. Só acabei agora de noitinha.

Muito, muito, muito interessante! Eu já tinha tido algumas noções de Freud, pois no segundo ano da Faculdade de Direito nós aprendemos Psicologia Forense. Faz um certo tempo já, mas o filme me fez recordar muita coisa!

O problema é que o dia está quase no fim e eu ainda não tinha nada para postar.

Então decidi que hoje vou colocar uns trechinhos do filme aqui, já que eu passei minha noite inteira pensando em Freud e não em Édipo.

Esta é a parte em que o médico começa a analisar vários pacientes que sofrem de “histeria”, inclusive um rapaz muito perturbado. Usando a técnica da hipnose para acessar o inconsciente dele, Freud se choca ao verificar que ele tem uma obsessão erótica pela mãe…

Já que o Édipo, tadinho, é muito mais conhecido como um nome de doença psiquiátrica, até que eu não estou fugindo do assunto falar disto por aqui, né?

Aproveitem! Se puderem, assistam ao filme também!

Breve relatório: eu acabei de ler a peça “Édipo Rei”, que é curtinha mesmo. Mas peças de teatro foram feitas para ser encenadas, e não lidas, viu! Só ler o texto foi muito chato. Definitivamente, a versão romanceada é muito mais empolgante!