A hora da retomada!

Olá a todos! Depois de meses de loucura no emprego, muita dor de estômago, noites maldormidas e um belo chute no pau da barraca, começo a me preparar para a retomada do Ler Antes de Morrer. Já são quase quatro anos, afinal de contas… acho que não consigo mais ficar tanto tempo longe desse blog.

Então, o primeiro passo foi cavucar a zona da minha estante em busca da próxima leitura. Tinha que ser um clássico de primeira categoria, é claro!

Entre compras antigas que eu nem me lembrava mais, presentes de amigos e livros herdados da minha avó, selecionei oito candidatos para marcarem o nosso retorno. E quem vai decidir? Você! É só colocar aqui em abaixo, nos comentários.

Aqui estão os nossos concorrentes… E vida longa ao Ler Antes de Morrer!

Próximo clássico

 

72º livro: A Emparedada da Rua Nova

Ando muito admirada com a leitura deste 72º livro do Ler Antes de Morrer, A emparedada da Rua Nova (Carneiro Vilela, 1886).

Como pode essa obra centenária, bem escrita, divertida e inteligente da literatura brasileira ter passado desconhecida por pessoas que (agora vou me gabar um pouco, perdão) gostam e conhecem literatura razoavelmente bem como eu?

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Acho que a resposta para essa pergunta seja o fato de que nasci em São Paulo. Ou melhor, de que não nasci em Recife, capital de Pernambuco. Dizem que esta é um livro muito importante da literatura regional, que o crime bárbaro que ele descreve foi inclusive alçado à categoria de lenda urbana da cidade.

Mas ele nunca tinha sido lido com o mesmo interesse no resto do Brasil, até que a Rede Globo resolveu adaptar a história para os dias atuais e transformá-la em minissérie. Foi o sucesso Amores Roubados, estrelado por Cauã Reymond, Patrícia Pillar, Ísis Valverde e outros globais que emprestaram suas carinhas e capricharam no sotaque nordestino para tornar a obra conhecida em todo o país.

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Cauã Reymond e Ísis Valverde em cena na minissérie Amores Roubados, de 2013.

E isso, naturalmente, fez com que pequena Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) se entusiasmasse para aumentar a tiragem da obra, que ela edita com exclusividade, e depois distribuí-la pelos quatro cantos. Foi assim o livro caiu nas minhas mãos, aqui na terra da garoa.

E depois negam o potencial educacional das novelas.

Pesquisando sobre o escritor e jornalista Carneiro Vilela, encontrei algumas pistas para as causas desse contemporâneo de Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Olavo Bilac  ter sido levado ao ostracismo, ao contrário dos colegas do sul.

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Segundo a professora da UFPE Fátima Maria Batista de Lima, que editou um livro com cartas do autor, o que pode ter condenado Vilela é o que o seu texto tem de mais saboroso – a mordacidade.

Ninguém escapava: os ricos, os pobres. Os burgueses, os nobres, os parasitas, os vagabundos. A igreja, a imprensa. A polícia, a política. As beatas, as putas. Os jovens, os velhos – todos são vítimas na prosa corrosiva de Carneiro Vilela.

E não que lhe faltassem argumentos, hein! Todas essas classes (todos os seres humanos, na verdade) têm mais vícios do que virtudes, ainda mais quando escrutinados por um jornalista atento e que não tinha nada a perder.

“Vilela falava de tudo e de todos. Tal conduta explica, de certa maneira, o ostracismo que lhe impuseram”, explica a professora, neste artigo. “Sua lâmina era tão cortante que, quando lhe faltava assunto, ele falava mal dele mesmo. Um homem desses não podia ser muito amado”.

Por essa razão minha experiência com A emparedada da Rua Nova tem sido uma oportunidade rara de ler um texto que mistura em doses equilibradas acidez com registro histórico e entretenimento.

E aqui eu recordo que A emparedada é uma obra em estilo folhetim, que foi escrita para ser publicada periodicamente em jornais, como foi feito mais tarde com as radionovelas, depois com as telenovelas e hoje em dia com as séries de TV.

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Reprodução do primeiro capítulo de “A emparedada da Rua Nova” no Jornal Pequeno de Recife em 3 de agosto de 1909.

Por isso, ela tem todos os elementos para cativar o público: suspense, vingança, assassinato, amores tórridos e uma narrativa capaz de extrair o máximo proveito de tudo isso para que o leitor não consiga sossegar enquanto não passa para o próximo capítulo, e o próximo, e o próximo…

Dá pra entender por que eu estou tão entusiasmada, não dá? E aguarde, que logo logo eu faço mais comentários sobre essa obra…

Revista Galileu desse mês

Nem só os clássicos, nem só os best-sellers. O bom de ler é variar de um para o outro, comer feijoada na segunda e lasanha na terça, sushi no sábado e Burger King no domingo.

A vida com um só tipo de leitura enjoa rápido. E sem leitura nenhuma… não tem gosto de nada!

 

A literatura não tem de partir dos clássicos

06/07/2014 – 09H07/ ATUALIZADO 09H0707 / POR GABRIELA RODELLA 

Há mais de dez anos, ao mediar uma oficina de leitura e escrita, um voraz leitor de Harry Potter me perguntou: “Qual é o autor menos chato: Machado de Assis ou José de Alencar?” A questão me intrigou: o que acontecia nas aulas de literatura daqueles estudantes para que os dois autores fossem considerados “chatos”? Durante oito anos investiguei, por meio de questionários e entrevistas com mais de 80 professores e 290 alunos, suas práticas de leitura literária.

O cenário é preocupante. Na maioria das aulas, o trabalho com o texto é substituído pela memorização dos períodos históricos literários e das características de época. Além disso, a leitura dos clássicos, difícil sem uma mediação adequada, dá lugar à leitura de resumos, que obviamente não dão conta dos romances estudados.

Por outro lado, a pesquisa constatou que os alunos leem! Talvez não aquilo que seus professores gostariam, mas o que lhes interessa: livros de aventura, cheios de ação, que dão origem a seriados, filmes e videogames e livros românticos, que as meninas devoram rapidamente. Essa “literatura de entretenimento” fica fora da sala de aula, sem direito a discussão ou reflexão.

Um primeiro passo para formar leitores críticos é trazer essa literatura de entretenimento  dos alunos para dentro das salas de aula (Foto: Nik Neves/ Editora Globo)
UM PRIMEIRO PASSO PARA FORMAR LEITORES CRÍTICOS É TRAZER ESSA LITERATURA DE ENTRETENIMENTO DOS ALUNOS PARA DENTRO DAS SALAS DE AULA (FOTO: NIK NEVES/ EDITORA GLOBO)

Um primeiro passo para formar leitores críticos seria trazer a literatura de entretenimento para dentro da sala de aula. Trabalhar com o relato dessas leituras, debater a estrutura das narrativas, discutir seu apelo e sua recepção. É preciso partir do que os alunos leem para construir um repertório em comum.

Depois disso, o segundo passo seria tomar espaço durante as aulas de português para a leitura de textos literários do cânone escolar. Ao contrário do que pensam muitos professores, ler em sala não significa “perda de tempo”. Diversas pesquisas indicam que a prática da leitura — tanto a conjunta, em voz alta, como a silenciosa e solitária — incentivam a formação de jovens leitores.  Quando professor e alunos planejam e preparam a leitura de um livro, desvendando um texto, uma interpretação coletiva é construída e uma comunidade de leitores pode surgir. Essas comunidades são a base para o alargamento dos horizontes de seus integrantes. Talvez aí Machado e Alencar possam deixar de ser “chatos”…

Ao pensar sobre o ensino como uma prática da leitura literária, poderemos garantir a nossos alunos uma porta de entrada para a leitura de textos mais complexos e para essa nossa grande herança, o mundo da cultura escrita.

 

*** GABRIELA RODELLA É DOUTORA EM EDUCAÇÃO PELA USP E AUTORA DA TESE AS PRÁTICAS DE LEITURA LITERÁRIA DE ADOLESCENTES E A ESCOLA: TENSÕES E INFLUÊNCIAS

72º livro: Medo e Submissão

Adoro Copa do Mundo!

É goleada, bola na trave, disputa de pênalti, juiz japonês, beijo na repórter, mordida, vértebra quebrada… Vivemos mais nesses vinte e poucos dias do que no ano inteiro! Gritamos, choramos, xingamos, gargalhamos e nos surpreendemos com improváveis elogios de todas as partes. Esse vai ser um mês pra não esquecer jamais.

E entre um jogo e outro, já que não dá tempo de ler os calhamaços clássicos, a gente lê best-sellers mundiais de primeira categoria, como Medo e Submissão, da badalada escritora belga Amélie Nothomb.

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E para não quebrar a sequência,  fique também com mais uma resenha em vídeo, feita no meio de um gol e outro. E justo no dia daquela partida dramática contra o Chile… quase infartei. Beijos queridos e até a próxima!

 

A polêmica da Literatura “facilitada”

Quando eu estava na escola, lembro da vez que a minha professora de História (inesquecível Cinilia, que já não está entre nós…) nos mandou ler dois livros clássicos para complementar as aulas: o romântico Rainha Margot, de Alexandre Dumas, e o cruelmente realista Germinal, de Émile Zola.

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Alguns anos antes, foi a professora de Português que mandou ler Frankenstein, de Mary Shalley e, se eu me lembro bem, todos nós achamos a história muito daora.

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Em comum, todos esses livrinhos têm uma característica: são adaptações de obras clássicas, feitas especialmente para adolescentes.

O que isso prova? Absolutamente nada.

Mas é um ingrediente a mais, retirado da minha experiência pessoal, para apimentar a polêmica que ultimamente está levando escritores e educadores à loucura nos jornais e nas redes sociais.

Tem até abaix0-assinado rolando pelo Facebook para impedir que o Ministério da Cultura continue financiando um projeto (idealizado por uma escritora chamada Patrícia Secco) de adaptação de livros clássicos brasileiros para uma linguagem mais “fácil” para o leitor atual.

Eu confesso que ainda não tenho opinião formada sobre o assunto. Preciso pensar mais um pouco. E você?

Crédito do texto abaixo: UOL Entretenimento.

Projeto para “descomplicar” Machado gera racha até entre escritores

Rodrigo Casarin
Do UOL, em São Paulo

08/05/201414h22

Machado de Assis, literatura brasileira, Dom Casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas
Machado de Assis, literatura brasileira, Dom Casmurro, Memórias póstumas de Brás Cubas

“Ousadia!” “Barbaridade!” “Onde é que vamos parar?” A notícia de que a escritora Patricia Secco vai lançar uma versão “facilitada” do conto “O Alienista”, de Machado de Assis, provocou uma onda de críticas à autora, que submeteu ao Ministério da Cultura o projeto “Os clássicos e a leitura”, para simplificar a linguagem de clássicos da literatura brasileira, fazendo a transposição para uma forma contemporânea.

“A ideia é distribuir os livros para não leitores, para pessoas simples, que sequer sabem quem é Machado de Assis, como o meu eletricista ou o porteiro do meu prédio. Quero aproximar os clássicos dessas pessoas, não distribuir livros em escolas, para crianças. Aliás, nem quero que os jovens leiam isso. É para um outro Brasil, para aqueles que nunca leram e de repente querem ter a oportunidade de conhecer um livro”, explica Patrícia.

Entre os escritores, é esperado e compreensível que muitos se declarem contra – afinal, são eles que escolhem as palavras que vão usar em seus próprios livros –, mas no meio de tantas vozes indignadas, há quem dê um crédito para a iniciativa da escritora.

“Em princípio, não sei quais foram os argumentos da autora, mas essa indignação toda parece despropositada. É uma prática muito antiga fazer versões de autores clássicos, desde que não se apresente isso como um substituto do sujeito”, disse aoUOL Sérgio Rodrigues, crítico literário e autor de livros como “O drible”. “Parece que houve uma reação emocional, como se o Machado estivesse sendo adulterado. E não é isso, o Machado continua sendo o Machado. Isso existe há muito tempo e nunca foi motivo de escândalo.”

Rodrigues refere-se, por exemplo, a uma antiga  coleção da Ediouro que convidava grandes escritores brasileiros, como o Carlos Heitor Cony, para reescreverem clássicos. “Aquilo era vendido para um público que não leria o clássico, porque era muito jovem, e servia de entrada para aquele mundo. Lembro de ter lido coisas assim na infância. Não acho que os clássicos sejam absolutamente intocáveis nesse sentido, é possível fazer adaptações sem que o original saia perdendo”, defende.

Em sua página no Facebook, o jornalista e escritor Ronaldo Bressane (“Mnemomáquina”, “O Impostor”) se mostrou a favor do trabalho de Patrícia. “A reforma na educação da literatura passa sim pela atualização da linguagem, mas não só: também pela atualização do currículo, que segue desonesto, capenga e inacessível desde a época em que eu tinha Machado na escola (e não lia, porque Rubem Fonseca tinha mais a ver com a minha realidade). (…) É preferível que o sujeito comece a ler através de uma adaptação bem feita de um clássico do que seja obrigado a ler um texto ilegível e incompreensível segundo a linguagem e os parâmetros culturais atuais. Depois que leu a adaptação, ele pode pegar o gosto, entrar no processo de leitura e eventualmente se interessar por ler o Machadão no original. Agora, dar uma machadada em um moleque que tem PS3, Xbox, 1000 canais a cabo e toda a internet à disposição é simplesmente burrice”, provoca.

Marcelo Mirisola (“Bangalô”, “O herói devolvido”, “Charque”) vai além. “Sou a favor de banir Machadão. Acho que é um desperdício lê-lo antes dos 30 anos de idade”.

Mesmo reconhecendo que a simplificação no vocabulário do escritor possa tornar a obra mais atraente para leitores que a princípio teriam dificuldades para compreender textos mais antigos, a maioria dos que se declaram contra o projeto de Patricia concorda que uma releitura como a de “O Alienista” faz com que a obra deixe de ser de Machado de Assis.

Ilustração para adaptação em quadrinhos de “O Alienista”, feita por Fábio Moon e Gabriel Bá

“Não é algo que me ofenda. Adaptações de clássicos sempre existiram. Mas me parece um pouco estranha a forma como querem fazer isso com a obra do Machado – não assumindo totalmente uma adaptação, apenas simplificando o vocabulário”, pondera Santiago Nazarian, autor do recém-lançado “Biofobia”. “O texto original do autor foi pensado daquela forma – as palavras escolhidas não só pelo significado, mas pela sonoridade, ritmo. Ler o Machado simplificado não é ler Machado”, sustenta.

Jornalista, professor e autor de livros como “K” e “Você Vai Voltar para Mim” Bernardo Kuscinski entende, em partes, mas não concorda com a proposta de “descomplicar” a obra dos escritores mais importantes da cultura brasileira.

“Os ingleses fazem muito isso, mas creio que com o objetivo de ensinar a língua inglesa aos que não a tem como língua mãe. Por outro lado, não creio que autores como Machado, Eça de Queirós, Érico Veríssimo ou Jorge Amado, para citar alguns clássicos, ou mesmo contemporâneos, como Milton Hatoum ou João Antonio, necessitam de uma ‘linguagem mais acessível’ para serem lidos”, argumenta Kuscinski.

“Li ‘Vidas secas’ a primeira vez na quinta série, foi dureza, mas li, então não sei se é uma coisa tão necessária de se fazer. Por outro lado, a literatura não é sagrada, não vejo mal nas pessoas reescreverem, refazerem, colocarem a mais ou a menos, o problema mesmo é a questão didática. É preciso deixar muito claro que isso não é Machado de Assis. Agora, imagina fazer isso com o Guimarães Rosa, aonde vai chegar… Temos que tomar cuidado para não sermos contra politicas para termos mais leitores, mas a educação não pode nivelar por baixo, isso é essencial, decisivo”, diz Ricardo Lísias, autor de títulos como “O céu dos suicidas” e “Divórcio”.

A opinião do quadrinista Gabriel Bá, que, ao junto de Fábio Moon adaptou “O alienista” para os quadrinhos, vai ao encontro à de Lísias. “‘O alienista’ é um conto, curto, e quem não lê o conto com o texto original não o faz por este ser difícil e indecifrável, mas por preguiça mesmo. E justamente por ser um conto, quando fizemos nossa adaptação da história, pudemos usar o texto quase na íntegra, respeitando o estilo de escrita do Machado. Não acho que Machado escreva de uma forma difícil. Ele escreve bonito, usando as palavras para dar personalidade ao texto e aos personagens. É justamente este seu talento de usar a língua portuguesa tão bem e é isso que se perde quando se simplifica o texto. A história pode permanecer ali, mas o estilo não”, defende ele que, atualmente, trabalha numa adaptação para do romance “Dois irmãos”, de Milton Hatoum.

“Como tirar as pinceladas de Van Gogh”
Na opinião da doutora em Literatura Brasileira pela USP, crítica literária e escritora Noemi Jaffe, a iniciativa é criminosa. “A simplificação é um desvirtuamento da obra original, quase que um crime contra uma propriedade, contra o que o Machado quis escrever. É como tirar as pinceladas de Van Gogh e deixar seus quadros chapados”, critica. “Quando muda a linguagem, passa para o cinema ou quadrinhos, por exemplo, tudo bem. Até quando se faz algo para o público infantil ou juvenil é diferente. Agora, dizer que a história é a mesma, que a obra é a mesma, mas só mudou a linguagem, é um crime. A literatura não é só a história, é principalmente a linguagem, então isso não pode ser mudado”, explica a pesquisadora.

Vencedor do último Prêmio Portugal Telecom com “O sonâmbulo amador” e também estudioso de Machado de Assis, o escritor José Luiz Passos vê com bons olhos a tentativa de aproximar o clássico dos novos leitores, mas desconfia do método proposto. “A princípio, quanto mais Machado, melhor. Porém, é difícil dar uma opinião sem ter lido o texto modificado… É só substituição de palavras? Então, por que não incluir um glossário ao final? Não sou contra resumos, versões, adaptações etc. Mas a proposta ainda não está bem explicada, a meus olhos, do ponto de vista dos objetivos da mudança. Apenas acho que seria uma pena desperdiçar a oportunidade de colocar nas mãos dos jovens um texto plenamente inteligente, que ajude o leitor a crescer como leitor, sem temer os desafios e os obstáculos da leitura. Meu credo é só um, e é simples: toda forma de leitura vale a pena; todo texto de Machado vale o esforço”.

A versão de Patrícia para “O Alienista” terá uma tiragem de 600 mil exemplares que serão distribuídos gratuitamente pelo Instituto Brasil Leitor. Outra obra que está no foco da escritora, que teve seu projeto aprovado pelo Ministério da Cultura para receber financiamento por meio de leis de incentivo fiscal, é “A pata da gazela”, de José de Alencar.

Ler Antes de Morrer – agora no YouTube!

Fazer vídeos para o Ler Antes de Morrer era um sonho antigo… Que depois de muito trabalho, da colaboração dos amigos e de um feriadão cheio de tempo livre, finalmente se realizou!

No episódio de estreia, minha humilde homenagem a Gabriel García Márquez, autor do 70º livro do blog – Cem Anos de Solidão – e também do 33º – Relato de um Náufrago, que foi lido em 2012.

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E que venham muitos mais!