“Não há livro, por pior que seja, que não tenha algo de bom”, Plínio
Certo dia, em 2011, eu estava caminhando na avenida Paulista em direção ao meu estágio, quando passei em frente a uma vitrine de livraria. Em meio a dezenas de obras, eu vi o livro: 1001 Livros para Ler Antes de Morrer.
“Mas que bobagem”, eu lembro de ter pensado. “Ninguém nunca conseguiria ler 1001 livros durante a vida!”. Três ou quatro passos depois, eu parei. “Mas até que seria divertido tentar…”.
Assim surgiu, sem nenhum estardalhaço, o projeto Ler Antes de Morrer. Entre uma aula e outra, trocando de um estágio para o outro, eu ia alimentando um pequeno blog com impressões e comentários de cada livro que eu resolvia ler.
Os anos passaram, e o projeto cresceu, junto comigo. Depois de muitas indas e vindas, o ano de 2014 marca uma nova etapa do projeto, com resenhas em vídeo, participação dos internautas e, mais do que nunca, conteúdo totalmente original.
Cada novo post vai trazer impressões, curiosidades e críticas sobre diferentes tipos de livros: clássicos da literatura mundial, obras contemporâneas, obras de não-ficção. Livros de todos os países do mundo serão bem vindos.
O Ler Antes de Morrer é muito mais do que um blog literário. É um projeto de vida. Se você gosta de literatura, dê uma voltinha pelo blog, procure suas obras preferidas, me diga o que você achou.
Se não gosta, dê uma voltinha também, vai que tem um Miguel de Cervantes aí dentro de você só esperando para ser descoberto!
Isabella Lubrano
Ler Antes de Morrer 
Oi, Isabella. Parabéns pela iniciativa. Eu também tenho o “1001 livros para ler antes de morrer. E vou lendo sobre cada livro e marcando, nas páginas aqueles que quero ler, os que não faço questão e os que quero muito. Já li uma razoável quantidade de livros ali indicados. E vou começar a acompanhar cuidadosamente suas postagens. Quem sabe possamos trocar ideias sobre nossas leituras. De início, já tive uma pequena discordância com você a respeito de “O processo” do Kafka. O que é normal e bem-vindo, ao meu ver. Seria chato se todos os livros causassem o mesmo efeito em todos. Tente “metamorfose”, tem um pouco mais de pé e cabeça.
Obrigado pela criação deste espaço, interessantíssimo. Vou te procurar no Skoob, é muito provável que esteja cadastrada lá. Se não se importar, te adicionarei.
Inté.
Obrigada pelos elogios, Valério! Espero que o blog continue te agradando.
Quanto ao Kafka, talvez apreciar a obra dele seja uma questão de maturidade, ou simplesmente do momento em que se está vivendo. Atualmente, eu estou numa fase da minha vida de muita empolgação e vontade de fazer e acontecer. É, eu sei, muitos dirão que isso é coisa de gente jovem, que com o tempo passa… Mas no momento estou curtindo evoluir junto com as minhas leituras, sabe?
Por isso, para mim, foi angustiante ler “O processo”, um livro que parece que anda em círculos, em que o protagonista só não está mais perdido do que nós, os leitores!
Estou certa de que ainda vou reler esta obra para apreciá-la melhor. É só uma questão esperar um momento da vida que seja mais propício…
Olá, querida.
Igual a ti, sou um sonhador. Sonho que um dias estaremos sentados numa praça à francesa discutindo um grande livro. Vou mais além, sonho em ter um grupo de amigos falando de mim (mal ou bem, tanto faz), discutindo alguma poesia, conto, romance, peça de teatro ou uma idiotice qualquer que escrevo diariamente.
Mantenho meus projetos “estranhos” em http://www.editoradolivrepensador.com, nossa casa onde você está convidada a visitar e jogar pedras na vidraça ou flores no jardim. Caso queira interagir pelas perniciosas redes sociais, me procuro no facebook, lá me descrevo como Escritor Clodoaldo Turcato e mantenho minha fã page http://www.facebook.com/editoradolivrepensador.
É isso.
Demais, este seu trabalho é maravilhoso e maluco, afinal assim somos nós enquadrados no biotipo tão fugaz daqueles que enchem o espírito de poesia e pretendem com isso sobreviver.
Beijos.