A hora da retomada!

Olá a todos! Depois de meses de loucura no emprego, muita dor de estômago, noites maldormidas e um belo chute no pau da barraca, começo a me preparar para a retomada do Ler Antes de Morrer. Já são quase quatro anos, afinal de contas… acho que não consigo mais ficar tanto tempo longe desse blog.

Então, o primeiro passo foi cavucar a zona da minha estante em busca da próxima leitura. Tinha que ser um clássico de primeira categoria, é claro!

Entre compras antigas que eu nem me lembrava mais, presentes de amigos e livros herdados da minha avó, selecionei oito candidatos para marcarem o nosso retorno. E quem vai decidir? Você! É só colocar aqui em abaixo, nos comentários.

Aqui estão os nossos concorrentes… E vida longa ao Ler Antes de Morrer!

Próximo clássico

 

8 comentários em “A hora da retomada!

  1. Valerio disse:

    Bem vinda de volta. O atropelo diário é hoje o maior inimigo da literatura. A maioria de meus amigos e amigas se consideram amantes da leitura. Mas não leem. Junte a trabalho e estudos smartphones e TV. Pronto. Todos alegam não conseguir tempo. Mas para ler não dá para “esperar” ter tempo. Temos que criar tempo.
    Acompanho seu blog desde o início, pq comprei o livro “1001…” na mesma época. E, desde então, com a expansão da minha literatura, já extrapolei o livro, embora ainda não tenha finalizado sua leitura.
    Da sua lista, já li “O Vermelho e o negro”, “O nome da rosa”, “Os três mosqueteiros ” e “Os Miseráveis”. Disparado, “Os Miseráveis” é o melhor, na minha opinião (fiz resenha no skoob e na Amazon, se tiver a curiosidade).
    Então, já que posso votar, escolho este livro. Não apenas para que eu veja a impressão que terá dele, mas também como um favor que lhe faço. O livro é sensacional.
    Boa leitura!

    • Muito obrigada pela sugestão, Valério!
      Só conheço o musical “Les Misérables”, que adoro, mas imagino que deve ser bem diferente do livro original. Mas eu li neste ano outra obra-prima do Victor Hugo, “O Corcunda de Notre-Dame”, lembra? Gostei muito. Tenho certeza de “Os Miseráveis” deve ser tão interessante quanto.
      Abraço!

  2. Clarice disse:

    Gabriela, sem dúvidas o melhor livro que já li

  3. Luiz Prestes disse:

    é difícil escolher e sugerir um entre tão boas – excelentes – escolhas. desses, só não li ”pelos olhos de maisie”. pessoalmente, apesar de ser considerado um mestre da prosa, henry james tem um estilo que não é muito do meu agrado. estes são os motivos para não indica-lo. quanto aos motivos para indicar um dos outros, bem… quase daria para escrever um livro se fosse elenca-los. escolhendo, mas quase sem escolher, quero dizer, faço uma escolha – indicação – bem ampla: as narrativas de balzac e hugo, são densas e têm um ritmo lento mas fluido. são agradáveis. da mesma forma que a de Stendhal, mas esta é mais leve. a narrativa deles apresenta um a excelente análise da sociedade e dos costumes; os contextos e os personagens são apresentados, construídos com esmero. twain, amado e dumas têm um estilo mais leve e ágil; são menos descritivos e centram-se mais na trama. quanto a eco, o próprio, em várias ocasiões, disse e escreveu que esta sua obra foi elaborada para que os leitores comuns desistissem dela logo nos primeiros capítulos. neles colocou descrições recheadas de erudição, história medieval e teológica, expressões em latim [estas se estendem por todo o livro e nunca são traduzidas], parágrafos longos com descrições intermináveis e que não são relevantes para a trama. resumindo, ele conseguiu atingir sua intenção. no entanto, deixe-me chama-la assim, esta meta-narrativa cativou-me a ponto de já tê-la lido quatro vezes. penso que o que me fez gostar tanto assim deste livro – o nome da rosa – é exatamente essa mistura de erudição, fatos históricos, debates teológicos a ambientação e os costumes medievais nele descritos e a inúmeras referências a outras obras e autores – em especial às obras do meu querido, e também querido de eco, Jorge luis borges [este, aliás, é homenageado através de um dos personagens principais do livro: Jorge de burgos]; e tudo isso nos é apresentado através da narrativa do tão popular quanto execrado gênero romance policial [com homenagem, também, a conan doyle e suas duas grandes criações]. enfim, fica o livro do eco como indicação para sua próxima leitura. mas sei, espero, desejo que os outros sigam-se logo a ele.
    p.s. se você ainda não assistiu o filme o nome da rosa, não o faça. ao menos não antes de ler o livro. se já assistiu, esqueça. não os compare. ele tem, no máximo, 20% do conteúdo do livro. de maneira alguma este filme pode ser uma recomendação ao livro.
    mas seja qual for sua escolha, boa leitura. são todos [dos que li] ótimos livros!

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