Um capítulo por dia, saboreando, fazendo economia….
Às vezes exagerando um pouco e lendo um tiquinho a mais…
(e sempre com tristeza crescente cada vez que as páginas iam acabando…)
Mas, infelizmente, terminei.
E o que vai ser de mim agora?
Apesar de ser um livro conhecido por fugir do senso comum, Cem Anos de Solidão pode ser resumido com uma definição simples: a saga da família Buendía.
Mas já começam aí as coisas diferentes, que você nunca viu em nenhum outro livro. Os Buendía são uma raça antiga e muito fértil, mas sem muita criatividade para batizar… em outras palavras, por mais que as gerações avancem, os nomes são sempre os mesmos. José Arcadio é pai de José Arcadio e Aureliano, filho de José Arcadio, bisneto de outro José Arcadio, sobrinho de Aureliano, avô de Arcadio e Arcadio José, e assim por diante.
É confuso? É. Mas também funciona como componente poético importante, estratégia para aumentar a atmosfera mítica de Cem Anos de Solidão, onde os nomes não mudam, as paixões de conflitos também não, e o tempo fica como se estivesse sempre parado.
São muitas as árvores genealógicas da família Buendía criadas pelos fãs da obra para facilitar a leitura. Para publicar aqui, eu escolhi esta, porque tem as mais belas ilustrações.
Mas confesso que prefiro não consultar… Acho mais gostoso me deixar confundir e surpreender pela prosa boa de Gabriel García Márquez.